domingo, 4 de março de 2012

Sobre perfumes e rochas



De ventos as rochas se moldam e o brilho do corpo se exala
De fogo, perfumes misturam as vozes que o corpo não cala
Já bem louca se faz ao coração mentir
E a menina perdeu-se em si

Nos claros vermelhos do sol, poente e distante ela grita
E geme na dor pra cantar no prazer, regojiza..
O viver é lantente e a febre nasceu pra sorrir
E a menina perdeu-se em si

No meu pranto se faz colo e eu deito ardente
De saudade em presença, saudade latente
E no fim, tão distante
Sou dela, ela flor, eu jardim
Perdi-me de mim