Dentro desse blog tem um poema, dentro desse poema tem um quadro, dentro desse quadro tem uma estrada, e eu estou começando a chegar nela.
sábado, 5 de janeiro de 2013
Amor Sem Amar
Quão doce é ter-te amarga pós o sexo?
Quão vaga é ter-te a mim nas ilusões?
Amor que amarga à morte - as multidões
Real e tão distante - errante nexo
Borbulhei enfim meus pensamentos
No comboio das tuas tranças me perdi
No pecado, o teu perfume - o meu tormento
Foram sonhos de amor que não vivi
Debruçadas em mim, minha corte, em dorso livre
Eu não pude entender o que não tive
Pois de tanta raiva me tornei mais esmo...
Junto à sombra, segurava o meu calibre
Pude ver no espelho a morte - o que não vive
Fui traído - e outro era eu mesmo
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